Nova medida está sendo testada em alguns batalhões, com o objetivo de aumentar o patrulhamento na cidade

Desde a última segunda-feira (25), a Polícia Militar iniciou o projeto Piloto do Serviço de Motopatrulha. O objetivo desta ação é acelerar o atendimento das ocorrências que se apresentam através das ligações para a Central 190. De acordo com a corporação, alguns batalhões receberam esta iniciativa na capital carioca e da Região Metropolitana do Rio, entre eles a 12º BPM em Niterói, a 20º BPM em Mesquita e a 23º BPM no Leblon.

Já no comando da corporação, cada unidade receberá dois PMs destacados para o projeto. Cada um deles terá que usar uma motocicleta para atender a ocorrências de menor gravidade ou assistenciais, que correspondem a mais de 60% da demanda total de ligações para a Central 190, segundo estudos apontados pela Coordenadoria de Assuntos Estratégicos da Polícia Militar.

Nesta nova estratégia, os Policiais Militares anseiam que mais viaturas estejam à disposição para a atuação do policiamento ostensivo nas ruas.

O Coronel Fliess, porta-voz da PM, afirma que “muitas demandas de nossa rotina podem ser atendidas de forma mais rápida por policiais que irão se dirigir aos locais de ocorrência com o uso de motocicletas. Isso irá permitir que as viaturas sejam empregadas apenas nos casos de maior gravidade ou mesmo no patrulhamento ostensivo das áreas de abrangências dos batalhões”.

O projeto, ainda em fase de teste e sem prazo definido, segundo a PM, ajudará a levantar determinadas informações e dados estatísticos que visam à efetividade da medida. Se positivo, o Serviço de Motopatrulha será levado às demais unidades da Polícia Militar no Estado do Rio.

Após anunciar esta nova estratégia, a Polícia Militar relatou que, no mês de abril começam a chegar as primeiras das 680 motocicletas compradas para a corporação através do Gabinete de Intervenção Federal (GIF). Deste montante, ficou determinado pelo comando da Polícia Militar que 200 motos serão empregadas para o serviço de escolta e as 480 restantes serão utilizadas para ações de patrulhamento.

Dados apontados pelo Gabinete de Intervenção Federal, o serviço 190 da Polícia Militar vem registrando cerca de 750 mil ligações por mês da Região Metropolitana, responsável pelos 75% da população do Estado do Rio.