Witzel atravessa seu primeiro teste da nova articulação Política na Alerj

Os suplentes assumiram nesta terça (26), os mandatos na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) no lugar dos deputados presos. Nova articulação política como primeiro teste para o governador Wilson Witzel

A primeira tarefa do governador Wilson Witzel (PSC) na manhã de ontem, terça-feira (26) foi passar pelo teste de nova articulação política na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Os suplentes assumiram o mandato no lugar dos deputados presos. Eles serão responsáveis pela análise de 34 vetos dados pelo Executivo. Há uma semana, a coordenação nesta área foi assumida pelo chefe de gabinete Cleiton Rodrigues.

De acordo com o governo, o fato da base de apoio a Witzel ainda não ter sido formada, o resultado das tarefas se transformou em uma verdadeira incógnita. Já os deputados acreditam que pelo menos 20 dos vetos serão tombados.

Dentre os novatos que assumiram suas posições na Alerj, apenas três devem sentar na cadeira, por enquanto. São eles: Sergio Fernandes (PDT), Capitão Nelson (Avante) e Sergio Loubak (PSC). Sergio Fernandes, por exemplo, já afirmou que não manterá os comissionados do presidiário Luiz Martins (PDT). Pedro Fernandes, secretário estadual de Educação será o responsável por indicar pessoas para formar o gabinete.

Já Sergio disse: “estou tranquilo. Cumprirei meu papel pelo tempo necessário”, esclareceu o ex-assessor especial de Pedro na Educação, sem a intenção de criar polêmica em relação aos colegas em Bangu 8.

Privatização à vista? Hélio Cabral, presidente da Cedae, se mostrou embaraçado ao tentar esclarecer o motivo de o novo diretor de Saneamento e Grande Operação, Alexandre Bianchini, ter abandonado a iniciativa privada para ganhar bem menos na empresa.

No intuito de garantir uma reeleição, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) está conseguindo agradar até mesmo seus opositores, com a nomeação de Diego de Carvalho como superintendente regional de Santa Cruz, por indicação direta do vereador Júnior da Lucinha (MDB), que deu voto contra o aumento do IPTU.

Como cabide de emprego, Diego é primo de Junior. Seu pai, Jorge Amaral, está como superintendente de Campo Grande e é irmão da deputada Lucinha (PSDB), mãe do vereador.

Anteriormente, a Superintendência de Santa Cruz pertencia a Jaime Lopes, parte do mesmo grupo de William Coelho (MDB). Como nada na política sai de graça, Coelho recebeu de Crivella uma verba no valor de R$ 3,1 milhões destinados à reforma da vila olímpica da região, solicitado pelo próprio vereador.

Deixe o seu comentário

Comente

Seu e-mail não será publicado.


*