Com a chegada de novas tecnologias, a internet móvel vem evoluindo cada vez mais, ou até mesmo realizando melhorias das já existentes. É o caso da internet 4.5G
As operadoras de telefonia móvel Vivo e Claro concorrem anunciando as novas conexões móveis – como a 4.5G, 4G Max e 4G+. Para início de conversa, todas essas nomenclaturas fazem parte da mesma tecnologia. Atualmente, a 4.5G é a mais conhecida. Com isso, as operadoras conseguem oferecer velocidades de conexão mais rápidas do que no 4G, através do padrão LTE Advanced.
Algumas línguas afirmam que esta nova nomenclatura não passa de marketing. Mas o fato é que o 4.5G realmente apresentam melhorias em relação ao 4G. E não se engane, pois não chega a ser uma nova tecnologia, tampouco revolucionar as telecomunicações. Esta nova modalidade de internet móvel não pode ser considerada uma tecnologia nova. Trata-se apenas de uma melhoria da rede 4G que tanto conhecemos.
Com a possível chegada do 5G em um futuro bem próximo, o 4.5G não deixa de ser um passo importante para a quinta geração de internet móvel no Brasil. Esta será, de fato uma nova tecnologia que promete mudar a maneira como lidamos com certos dispositivos. Contudo, com a chamada Internet das Coisas (IoT) pode vir a ganhar escala e se tornar bem acessível. Mas calma, o 5G só deve ser apresentado ao Brasil oficialmente em 2020.
O 4.5G é um sistema regulamentado em 2011 pela 3rd Generation Partnership Project (3GPP). A organização internacional é responsável pela padronização das telecomunicações no mundo todo.
Mesmo existindo há bastante tempo, muitos ainda desconhecem o 4.5G, pois a conexão só desembarcou no Brasil em 2017, primeiramente através da Claro.
Mas como o 4.5G funciona? Por meio do Carrier Aggregation (Agregação de Operadora). Ou seja, as operadoras utilizam mais de uma faixa de frequência para disponibilizar o 4.5G, formando uma só faixa.
Entretanto, quando citamos a qualidade do sinal e a velocidade da conexão, estamos na dependência exatamente do quanto à operadora consegue agregar. Nestes casos, envolve fatores como a infraestrutura da empresa, por exemplo.
Geralmente, são acrescidas três faixas no 4.5G: 2.600 Mhz, 1.800Mhz e 700Mhz. Esta última foi muito utilizada para a transmissão da TV analógica, aos poucos sendo desligada no Brasil.
Para o funcionamento do 4.5G e a possível chegada do 5G acontecer, o sinal analógico começou a ser desligado. Aos poucos, as pessoas estão passando a assistir à TV digital.
Apesar das operadoras Vivo e Claro estabelecerem somente três faixas, é possível chegar até cinco delas. E quanto mais, melhor. O LTE Advanced é o modelo padrão usado no 4.5G, uma melhoria do LTE convencional do 4G. Mesmo assim, a Claro relatou que utiliza o LTE Advanced Pro.
Nesse sistema, existe a comunicação entre quatro antenas de comunicação e quatro antenas de transmissão para tornar possível a conexão entre torre versus dispositivo móvel. É o chamado MIMO 4×4. Ou seja, é possível transferir mais informações, além de obter uma conexão mais rápida e principalmente estável. No tradicional 4G, apenas duas antenas são usadas.
É elementar que se faz necessário que o dispositivo tenha compatibilidade com algumas tecnologias para se conectar ao 4.5G. São necessárias as seguintes configurações: Carrier Aggregation, MIMO 4×4 e modulação avançada 256QAM.
Se você quer utilizar a conexão 4.5G, primeiramente é necessário ter um smartphone que seja compatível com a tecnologia. Modelos como Galaxy S9 da Samsung e iPhone XS da Apple chegaram ao mercado prontos para o 4.5G, por exemplo. A operadora precisa oferecer o serviço, além da disponibilidade da cobertura na sua região. Para o estudo realizado em setembro do ano passado, aproximadamente 1.700 cidades já possuem a nova cobertura 4.5G. Mas, vale ressaltar que a tendência é que a conexão seja expandida para outros locais, pouco a pouco.
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