Conheça as diferenças dos novos testes para diagnóstico do coronavírus

Foto: Pixabay

Clientes terão a opção de fazer os exames de RT-PCR na saliva, teste rápidos molecular e de antígeno para detecção do Sars-CoV-2, além da sorologia para identificar anticorpos neutralizantes. Entenda as diferenças e quando cada um deles é mais indicado

“A crescente sofisticação do portfólio de exames para Covid-19, com novos testes com sensibilidade muito próxima do RT-PCR padrão-ouro, menor tempo de resposta, maior conveniência e conforto para os pacientes são importantes recursos de apoio para a tomada de decisão médica, melhorando o desfecho de cada caso e evitando potenciais transmissões”, afirma Dr. Celso Granato, diretor clínico e infectologista do Grupo Fleury.

Segundo Granato, a área de Pesquisa e Desenvolvimento e os consultores médicos acompanham toda a literatura científica sobre o SARS-CoV-2 e os lançamentos da indústria da saúde para desenvolver, em tempo cada vez mais reduzido, metodologias mais sensíveis e amigáveis para o atendimento de excelência de quem recorre aos serviços de saúde. “Sem abdicar da segurança do paciente e qualidade do resultado, seguimos as melhores práticas laboratoriais nacionais e internacionais para garantir a precisão e confiabilidade do resultado”, ressalta o especialista.

No Rio, os laboratórios Felippe Mattoso,  Labs a+ e LAFE, marcas do Grupo Fleury,  disponibilizam novos testes para diagnóstico do coronavírus (Sars-CoV-2). São eles: o RT-PCR com coleta de amostra de saliva, os testes rápidos de antígeno e molecular, além da pesquisa de anticorpos neutralizantes, que pode ser útil para avaliar a reposta do indivíduo à vacina.

Somado ao RT-PCR em tempo real em secreção respiratória e à sorologia (anticorpos IgG e IgM), as unidades das marcas oferecem, no total, seis testes à comunidade médica e seus pacientes para enfrentamento da pandemia do Covid-19.

Saiba mais sobre cada teste

RT- PCR em tempo real em material de vias respiratórias
Considerado o exame molecular padrão-ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segue um protocolo com três fases e diferentes enzimas a cada etapa: a extração, a amplificação e a detecção do material genético do vírus. Deve ser realizado entre o 3º e o 10º dias após o início dos sintomas. Assintomáticos que foram expostos ao vírus devem esperar cinco dias após o último contato com a fonte de infecção. Quem precisa de laudo para seguir protocolos de prevenção deve cumprir os prazos determinados pelo requerente. Seu desempenho não é afetado pelas novas variantes do Sars-CoV-2. O teste está disponível desde fevereiro de 2020.

RT-PCR em tempo real em saliva – (novo)
O novo exame é realizado pelo mesmo método de RT-PCR do padrão-ouro, mas com coleta mais confortável: o paciente deposita a saliva em um tubo, seguindo orientações. Além da praticidade, a técnica reduz o risco de que gotículas se espalhem no ambiente, dando maior segurança a todos. Apresenta sensibilidade pouco menor do que o teste que analisa material das vias respiratórias: a cada 100 pessoas positivas para coronavírus em amostras colhidas com swab, o teste efetuado em saliva identifica 94 casos positivos. Seu desempenho não é afetado pelas novas variantes do Sars-CoV-2.

Teste molecular rápido (amplificação isotérmica) – (novo)
Assim como a RT-PCR, este novo teste detecta o material genético do vírus em amostra das vias respiratórias, porém com resultado mais rápido. Deve ser feito na primeira semana de sintomas. A concordância de seu resultado com o obtido por meio da RT- PCR é de praticamente 100%, desde que a amostra seja colhida até o 7º dia de sintomas.

Teste rápido de antígeno (novo)
Este novo teste detecta a presença de proteínas do vírus nas vias respiratórias. A maior sensibilidade (96%) é obtida quando a coleta é feita até o 5º dia de sintomas, com pico no 3º e 4º dias. Para casos com maior tempo de evolução, a sensibilidade pode ser menor. Disponível em hospitais parceiros.

Pesquisa de anticorpos (sorologia “tradicional”)
Usada para detectar anticorpos específicos contra o Sars-CoV-2, indicativos de que houve infecção pelo vírus anteriormente. Deve ser feita pelo menos 14 dias após o início dos sintomas, ou 21 dias após a exposição de risco, respeitando o tempo necessário para que o corpo produza anticorpos em níveis detectáveis.

Pesquisa de anticorpos neutralizantes (novo)

Este exame é capaz de avaliar com maior precisão se os anticorpos contra Sars-CoV-2 produzidos são realmente protetores contra a doença. O teste pode ser uma ferramenta útil para avaliar a resposta das pessoas à vacina, situação em que se sugere- aguardar 30 dias após a última dose prevista para o esquema da vacina em questão.

Mais informações sobre os exames e agendamento: https://agendecovid.grupofleury.com.br

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