Morreu no final da noite desta quarta-feira (04), o ator e humorista Paulo Gustavo, no hospital Copa Star, Zona Sul do Rio, em decorrência da Covid-19. O ator estava internado há pouco mais 1 mês e meio, desde o dia 13 de março e entubado desde o dia 21 de março.

No dia 2 de abril, na UTI, o ator foi submetido pela equipe médica à terapia por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea). A técnica é conhecida como “pulmão artificial” e auxilia na oxigenação do sangue. Entre 2 dias e 1 semana depois, Paulo Gustavo passou por procedimentos de via endoscópica (toracoscopia) para corrigir fístulas bronco-pleurais, que é uma comunicação anormal entre os brônquios e a pleura, a membrana dos pulmões, que permite o vazamento de ar.

Em estado crítico, poucos dias depois, Paulo Gustavo teve uma nova fístula decretada e recebeu reposição de fatores de coagulação. Em 15 de abril, segundo um boletim médico, o ator passou por “várias intervenções, como broncoscopias, e alguns procedimentos cirúrgicos”, que controlaram hemorragias.

No último domingo (2), Paulo Gustavo teve uma melhora, acordou, interagiu com o marido e a equipe médica, mas logo após, teve uma piora no quadro. A equipe médica afirmou que o quadro era “irreversível”, mas Paulo Gustavo ainda apresentava “sinais vitais”.

“Às 21h12 desta terça-feira, 4/05, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da COVID-19 e suas complicações. Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento. A equipe profissional que participou de seu tratamento está profundamente consternada e solidária ao sofrimento de todos”, disse o boletim médico divulgado ontem à noite.

Paulo Gustavo deixa o marido, o dermatologista Thales Bretas, e dois filhos do casal, Romeu e Gael.