Agronegócio Brasileiro torna-se cada vez mais um grande aliado do Eco Sistema

Foto: Pixabay

Por Fernanda Buharb – Desenvolvedora de Negócios Brazil Asset Brokers e Willy Rosillo – CEO Brazil Asset Brokers

O Brasil está avançado em suas políticas públicas e ambientais e isto não é de hoje. Trazer ciência não somente ao brasileiro, mas ao estrangeiro que no Brasil produz com responsabilidade, é essencial. O Brasil premia aquele pequeno ou grande produtor que produz de forma sustentável, através de incentivos por meio de políticas públicas, e isso é mais do que justo.

Alguns noticiários brasileiros estão tão focados em brigas pessoais políticas, que acabam transmitindo um conceito errado sobre o Brasil, não somente para o mercado consumidor brasileiro como para o mercado estrangeiro. Este assunto de hoje, que é a potência que o Agro Brasileiro tem, à nível mundial, e a qualidade de sua produção incluindo responsabilidades ambientais adotadas, devem ser algo que todos deveriam ter acesso e do quanto deveríamos nos sentir orgulhosos de sermos pioneiros quando o assunto é o cultivo e o agronegócio.

Hoje vamos falar também para o pequeno agricultor, para aquela pessoa que pratica o cultivo familiar e precisa de recursos para expandir a sua área de atuação. Ultimamente, uma publicidade boca a boca muito negativa atravessou fronteiras contra o Brasil, quando o assunto é produzir de forma sustentável, e esse boca a boca, é uma afirmação inverídica.

Este artigo não tem o intuito de pedir para as pessoas desconsiderarem o que hoje acontece na Amazônia, os desmatamentos ou queimadas ilegais, de forma alguma. Compactuamos e acreditamos que os grandes produtores e todos aqueles envolvidos na cadeia do agronegócio desejam que estes atentados contra o meio ambiente sejam encarados como crime. Porém, o que queremos salientar é que o Brasil hoje concilia agricultura e meio ambiente com suas safras recordes.  

Um dos primeiros programas que gostaríamos de falar que traz em sua raiz uma produção sustentável é o Programa de Agricultura de Baixo Carbono, conhecido pela sigla ABC, embora este programa não tenha como foco o pequeno produtor, o ABC é de suma importância para o Agronegócio Brasileiro por mostrar exatamente a evolução do Brasil  em plantio sustentável e a preocupação do Agronegócio Brasileiro em preservar o eco sistema.  

O Programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono representa o compromisso brasileiro, com redução dos Gases de Efeito Estufa (GEE), pactuado com a comunidade internacional em Quioto e na conferência de Copenhague em 2009 (COP 15). Este programa denota a preocupação do Brasil em favor a proteção do agro ecossistema.

O Brasil criou um mecanismo de fomento através deste crédito rural capaz de viabilizar a redução das emissões de gases de efeito estufa oriundas das atividades agropecuárias por meio do MCR e da Resolução Bacen nº 3979.

Para quem é atuante no Agronegócio, é fácil talvez reconhecer a importância do Brasil e a sua preocupação com o cultivo sustentável, porém para muitos brasileiros, como por exemplo o mercado consumidor interno, não exista a noção da proporção de sua importância no cenário mundial. O Brasil é um país pioneiro em políticas públicas agroambientais, e a agricultura de baixo carbono, popularmente também conhecido como Programa ABC, é um ótimo exemplo disto.

O programa ABC é um programa de crédito do qual seu teor e a sua origem abraçam a causa ambiental e agora te explicaremos o porquê. O Programa ABC, nasce após a absorção das mensagens entregues em eventos ambientais importantíssimos como a Rio 92, Quioto a qual o foco era Mitigação de gás e efeito estufa e Cop 15 (Copenhagen). 

Após estes eventos, em 2015, o Brasil passa por um momento de interação e absorção das mensagens entregues e passa a adotar uma postura de coesão ambiental, identificando-se e comprometendo-se com todos os pontos, levantados e gerados por estes eventos, o governo brasileiro cria uma estrutura legislativa que é de suma importância para a geração do programa ABC de 2009 e o decreto nº 7390 o qual regulamentou esta nova lei.

Após aderir a acordos internacionais, o governo brasileiro viabiliza por meios legais através das leis 12187 de 2009, do decreto 7390 de 2010, os regulamentos os quais o programa ABC é originado o qual é implantado em 2011.

O Plano ABC é um plano setorial onde traz elementos da agricultura e traz planos estratégicos setoriais, ou seja, planos para outros segmentos. O plano ABC contém 07 subprogramas todos tendo como foco o meio ambiental, sendo o oitavo elemento deste programa, o ABC crédito.

A finalidade deste programa de crédito é financiar projetos de Recuperação de pastagens degradadas, Integração lavoura pecuária floresta e demais tipos de integrações, fixação biológica de nitrogênio, sistema de plantio direto, florestas plantadas, tratamento de dejetos e adaptação às mudanças climáticas. Importante lembrar, que o programa ABC crédito tem 7 subprogramas e engloba todos estes 7 subprogramas e financia todos estes sete subprogramas para que os projetos apresentados possam sair do papel e sejam executados para que isto de fato aconteça.  

O Programa ABC é financiado através da política agrícola brasileira que abastece o Agronegócio brasileiro a qual denomina-se Plano Safra (lei 8171 /91), sendo divulgado normalmente no mês de junho e início de julho pelo governo federal brasileiro, tendo visto que, a safra brasileira começar em julho de um ano específico e vai até finais de junho do ano seguinte.  Este é o período de políticas públicas que o governo utiliza para consolidar o agronegócio.

Para que o leitor tenha uma ideia dos feitos realizados através deste programa, enfatizamos que o governo brasileiro disponibilizou para tais políticas, 2,4 bilhões de Reais para safra corrente e estudos recentes apontam a redução de 26,8 milhões de hectares de pastagens degradadas em áreas que adotaram o plano ABC. Embora o ABC não tenha como foco o pequeno produtor isto não significa que há falta de amparo governamental ao pequeno produtor. 

O pequeno produtor que deseja trabalhar aspectos ambientais em sua produção pode contar com três linhas de créditos desenhadas para eles, que propiciam ao pequeno produtor linhas de créditos com taxas mais atrativas. Por exemplo, a taxa do ABC varia entre taxas de 4,5 a 6% a.a. No entanto, o pequeno produtor pode conduzir um projeto de sustentabilidade ou projeto de energia sustentável com taxa de 2.75%.

O Brasil hoje, tem linhas de crédito para atender o pequeno produtor dentro do PRONAF o que gera um fortalecimento da agricultura familiar brasileira. Os programas e legislações existentes hoje no Brasil abrangem todos os âmbitos do Agro, e muitas vezes a falta de informação como comentamos em uma matéria feita para o nosso site – www.brazilassetbrokers.com, é que faça talvez com que o pequeno produtor se sinta desamparado pelo governo federal. 

Como dissemos anteriormente, a Brazil Asset Brokers é uma empresa de Consultoria e Assessoria Contábil, Jurídica e Financeira que tem como um dos seus focos o agronegócio que foca tanto no pequeno produtor (assessorando-o a elaborar um plano bem detalhado a ser apresentado para as instituições financeiras),  como o grande produtor a expandir o seu negócio (seja no Brasil através da elaboração de um plano de gestão ambiental), ao registro de um produto derivado agrícola no exterior para que assim possa começar a exportar aquele determinado produto.

BAB (Brazil Asset Brokers) é um facilitador e um intermediador de negócio no Brasil e além fronteiras, acreditamos que os nossos serviços são ativos para o empreendedor do agronegócio. Falo do agronegócio pois este é um artigo voltado para esta fatia do mercado. O nosso CEO Willy Rosillo (Engenheiro Agrônomo/ MBA), possui uma larga vivência internacional e know-how, não somente em expansão de mercado, como também em conhecimentos técnicos na área agronômica.  

Quando as pessoas nos contratam para negociar, intermediar, registrar um produtor, acompanhar a operação de venda, ou inserir um produto em um específico mercado, ela está contratando uma empresa que tem profissionais que entendem tanto da cultura brasileira, que entendem sobre a importância do Brasil neste setor e da qualidade daquele produto brasileiro em questão, como também da cultura norte americana e sul americana em termos de legislação e tramites legais, o que consideramos um ganho para quem nos contrata, seja no Brasil, Equador ou Canada.

O Governo brasileiro vem mostrando ao longo do tempo, que possui um planejamento estruturado e contundente através de suas políticas públicas no que tange meio ambiente e plantio. Os resultados têm sido colhidos e vistos com as suas supersafras, solidificação no mercado externo, notoriamente refletido na balança comercial, principalmente durante esta crise mundial do Covid-19.

O que nós gostaríamos de deixar como resumo, é que é um erro incluir o Agronegócio Brasileiro quando o assunto é meio ambiente e sustentabilidade pelo que vem acontecendo na Amazônia, pois este setor tem avançado muito e o governo brasileiro tem de fato oferecido todo o suporte e estrutura para que o Brasil produza como está produzindo hoje de forma sustentável.  

Contudo, na Amazônia existem projetos relevantes e bem sucedidos durante a sua execução como os sistemas agroflorestais conhecidos popularmente como agroflorestal, que é uma prova de que o desenvolvimento econômico no bioma não afeta em nada a lucratividade das companhias, pelo contrário, dissemina o emprego e aumenta a qualidade de vida, como o ocorrido na Amazônia na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. 

Vale ainda ressaltar que o Acre tem sido exemplo em políticas de conservação e em sustentabilidade, ou seja, plantios que priorizam o meio ambiente não são sinônimos de diminuição de lucratividade para o produtor, pelo contrário, nós apontaríamos a valorização do hectare, e ainda afirmamos que isto é um investimento financeiro. 

Os produtores brasileiros que desejam se expandir no mercado internacional, ou que, já atuam nestes mercados, precisam entender e acreditamos que de fato já entenderam, que produzir de forma sustentável é algo mandatório para que o Agronegócio atenda as demandas internacionais, o governo brasileiro entendeu isto e criou programas  que estimulam uma produção sustentável, como os programas citados acima e muitos outros. 

No entanto, diante da expressividade e representatividade do Agronegócio Brasileiro no cenário mundial, a adoção de pautas como gestão socioambiental e sustentabilidade, são extremamente necessárias e relevantes já que a praticamos e a motivamos a serem adotadas, então, é importantíssimo falarmos de forma abrangente para o mercado interno e principalmente externo.

O Agro brasileiro precisa externalizar as suas ações para que o mercado externo entenda as ações governamentais adotadas em prol de uma produção sustentável e de qualidade, e ao mesmo tempo tranquilizar o mercado externo, afim de que se evite futuras sanções ou restrições ao produto brasileiro (embora quase seja improvável o último fator mencionado), devido o Brasil hoje ter uma importância mundial na indústria alimentícia, onde a tendência é haver cada vez mais escassez de recursos naturais, o que consequentemente impactaria as safras gigantes como tem se visto somente no Brasil.

Nós acreditamos termos passado da hora de não incluir o Agro em pautas de discussão em universidades seja qual curso for, voltado para políticas e business. O Agro não interessa somente a quem estuda agronomia, o Agro interessa à economia e a sociedade como um todo, por todas as cadeias que ele abrange e pelo seu objetivo principal.

Fernanda Buharb – Desenvolvedora de Negócios BAB
Willy Rosillo – CEO BAB

Brazil Asset Brokers

www.brazilassetbrokers.com

Consultoria & Assessoria – Trazendo soluções para expansão do seu negócio no Brasil e Exterior.

Jurídico, Contábil, Agronegócios, Registro e Licenças.

Telefone: 21 3900-8787.

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