A quarentena imposta pelo coronavírus despertou novos hábitos na população brasileira – e alguns deles serão perpetuados. Com o “novo normal”, o trabalho remoto já é uma realidade e fica o questionamento de como será a gestão nas empresas pós-pandemia com a nova dinâmica de trabalho.
Na Eppendorf – empresa alemã de biotecnologia com foco em Life Science – o home office já é uma realidade. Ana Paula Aukar, diretora geral da Eppendorf do Brasil e América Latina aponta outras tendências que já se consolidaram, como o processo de digitalização. “Tivemos que nos adaptar a fazer tudo virtualmente: reuniões, processos, treinamentos corporativos e até happy hour, tudo se tornou digital. Foi uma profunda mudança de cultura, que queremos manter mesmo após a pandemia”, garante.
Este mês, a empresa aponta um crescimento de 50% na produtividade em relação ao mesmo período no ano passado. “Sempre tivemos uma relação de confiança com nossos colaboradores e nesse período não foi diferente, demos autonomia para uma flexibilização do horário de trabalho. Sabemos que muitos têm outros compromissos como cuidar da educação dos filhos, por exemplo. Por isso, o funcionário pode optar por trabalhar no momento que for possível produzir, ele pode iniciar sua jornada de trabalho apenas na parte da tarde ou no horário que for mais favorável. E isso nos trouxe muitos resultados positivos, diversos projetos foram entregue antes do prazo estipulado”, avalia Aukar.
No início da pandemia, o foco imediato foi garantir que as operações continuassem funcionando mesmo com todos os funcionários trabalhando de casa. Atualmente, cerca de 80% da equipe da Eppendorf ainda trabalha em casa. Para o próximo ano, a empresa está trabalhando juridicamente com alteração do contrato de trabalho para o teletrabalho, que é caracterizado por três dias de trabalho fora da empresa e dois dias na empresa. Esse novo formato seria apenas para funcionários elegíveis e que fiquem confortáveis com modelo.
Mesmo de forma remota, o gerenciamento e alinhamento de equipes tem funcionando bem na Eppendorf, não apenas com foco na produção mas, também, com a intenção de manter a cultura da empresa e promover ações sociais. Desde maio, foi criado o “Programa uma Família”. Funciona da seguinte forma: os funcionários indicam famílias próximas que perderam seus empregos devido à crise da pandemia, e a Eppendorf promove, em parceria com os funcionários, uma distribuição mensal de cesta básica A empresa também aposta na diversidade através da inclusão social, que é feita através de doações de materiais de uso pessoal a comunidades carentes LGBTQIA+ .
Sobre a Eppendorf
Fundada em 1945, na cidade de Hamburgo, a Eppendorf tem como missão facilitar o dia a dia nos laboratórios em todo o mundo. Sua linha de produtos inclui pipetas e sistemas de pipetagem automatizados, dispensadores, centrífugas, mixers, espectrômetros e equipamentos de amplificação de DNA, bem como ultra freezers, biorreatores, incubadoras de CO2 e agitadores (shakers). Seus produtos são amplamente usados em laboratórios de pesquisa acadêmica e em empresas das indústrias farmacêutica e biotecnologia, bem como nas indústrias química e alimentícia. Eles também são direcionados a laboratórios de análises clínicas e ambientais, forenses e a laboratórios industriais que realizam análises de processos, produção e garantia de qualidade.
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