Coronavírus muda comportamento e altera a etiqueta social

Necessidade de distanciamento, máscaras, álcool em gel e higienização extra se tornam mandatórios e mudaram as práticas de convivência

Primeiro, a necessidade de isolamento total que se estendeu por mais de 5 meses no Brasil. Agora, aos poucos, o comércio volta a funcionar e as atividades sociais vão ressurgindo em versões intimistas. Como vem sendo tratado este período, o “novo normal” desafia a lidar de forma nova inédita com situações cotidianas.

As regras de etiqueta social que se mantiveram intactas ao longo dos séculos também precisaram ser adaptadas. “A etiqueta social foi criada com a intenção de facilitar e tornar mais cordial e funcional a convivência em sociedade. Neste momento de pandemia, passa a fazer parte da etiqueta e das boas maneiras atitudes que protejam o outro e a si mesmo. Sem saúde e segurança, não há bem estar ou harmonia no convívio social”, aponta Fabi Calvo, Máster em Etiqueta e Boas Maneiras.

Aperto de mão suspenso e álcool em gel sinônimo de cortesia

Símbolo de acordos, negócios fechados e cordialidade, o cumprimento mais singelo, o aperto de mão está suspenso. Diante disso, pela primeira vez em séculos, estender a mão para alguém passou a conotar uma gafe.

“Precisamos resgatar o espaço pessoal e respeitar a distância segura. Em reuniões de negócios ou encontros sociais, prefira um aceno com a cabeça ou uma suave menção com a mão, à distância. A pessoa pode se sentir invadida com contato físico neste momento de pandemia”, pontua Fabi Calvo.

Especialistas em saúde pública recomendam o uso de máscaras como principal ferramenta de prevenção ao coronavírus. Em locais públicos o uso é mandatório, em casa, apesar de não ser obrigatório, o uso é recomendado em algumas situações “ É de bom tom manter a máscara ao receber um profissional que veio realizar uma entrega ou serviço. Se você for o convidado, mantenha a máscara até que o anfitrião o convide a retirar”, diz a Máster em Etiqueta.

A OMS orienta a frequente higienização das mãos e o uso de álcool em gel para evitar o crescimento no número de novos casos de COVID-19. Por isso, pedir permissão para usar o banheiro para lavar as mãos ao chegar na casa de alguém não deve ser uma questão. O anfitrião por sua vez, deve disponibilizar álcool gel ou higienizador de mãos aos seus convidados.

“A elegância e as boas maneiras também estão ligadas a forma como nos preocupamos com o bem estar das pessoas que convivem conosco. Enquanto sociedade, atravessando uma pandemia, nada pode ser mais elegante do que ser responsável”, complementa Fabi Calvo.

Fabi Calvo – Master em Etiqueta e Boas Maneiras

Mini CV: Master em etiqueta; Sommelier Chá, Esp. em Afternoon Tea; Sommelier Vinho West 1; faz Palestras, Workshops e Consultorias.

Instagram: https://www.instagram.com/fabicalvooficial/

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