Como preparar a casa para o home office durante e pós pandemia com tecnologias a nosso favor
O Home Office está presente na nossa sociedade há alguns anos, mas existia muita resistência por parte das empresas em adotar o sistema. Será que as pessoas seriam eficientes e produtivas nas suas casas? A pandemia mostrou que sim. Afinal, se estamos entregando o trabalho com qualidade em cenários improvisados, sem ergonomia, definição de processos e homeschooling, imagina o que acontecerá quando tivermos um espaço adequado de trabalho com conforto, horários estabelecidos, iluminação e mobília adequada, além de privacidade.
Antes de tudo, é preciso entender que Home Office é diferente de Home Office na Pandemia. Em um cenário ideal de temperatura e pressão, as crianças estariam na escola e, quando cansados, poderíamos ir até um café espairecer e investiríamos com antecedência em uma mesa e cadeira ergonômicas. O que estamos vivendo hoje é o trabalho em um espaço improvisado, líderes e funcionários sem processos estabelecidos, crianças que precisam mais do que nunca do amparo paterno, cachorro latindo, internet – e todo o mundo lá fora – caindo.
A busca por casas com mais divisórias não se dá só pelo trabalho, mas para todas atividades que exigem privacidade. Conversando com alguns psicanalistas, entendemos que a pandemia escancarou a falta de privacidade que temos dentro das nossas casas. A explosão dos Lofts, por exemplo, fez com que alguns dos analisandos se dirigissem até o carro para realizarem as sessões de análise.
Na hora de escolher um imóvel para o Home Office, é importante pensar em questões como posição da janela em relação ao sol; umidade do cômodo; barulho externo (ruas movimentadas podem pedir um cuidado extra com janelas antirruído, por exemplo); iluminação e até localização de tomadas.
Caso tenha mobília pronta, fique atento à altura da mesa, à posição dos joelhos caso a bancada seja fixada na parede e funcionalidade dos armários e gavetas. Quanto mais exclusivo o cômodo for para o trabalho, melhor. Pois você não precisará entrar nele “fora do expediente” e se lembrar daquela reunião chata ou das atividades pendentes.
Vamos investir em gadgets que diminuam nossa exposição às telas – como o Google Home e a Alexa – e que nos poupe tempo, como aspirador robô. A casa tende a ser cada vez mais conectada para que seus moradores possam se desconectar. Muitas pessoas já relatam, por exemplo, os benefícios de programações que acontecem de forma automática – via voz – como a função despertador e até ficam menos distraídas por não precisarem do contato com o celular para simplesmente trocar a música. Esses são alguns exemplos de como os gadgets tecnológicos ajudam a desconectar.
Sem previsão para terminar, a crise da Covid-19 ainda deve fomentar muita inovação e as vidas terão que seguir fora do mundo digital em algum momento, mas enquanto isso, aposte em gadgets, que além de funcionais, ajudam a controlar a disseminação de vírus. Casas com iluminação por comando de voz por exemplo, evitam que os interruptores se tornem foco da doença. Soluções que poderão ser úteis para pessoas, médicos e hospitais mesmo depois que a pandemia passar.
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