Segundo especialista, idosos e pessoas imunossuprimidas são as que mais precisam do esquema vacinal completo
A Covid-19 pode até parecer estar dando uma trégua, mas o vírus continua circulando por aí e infectando pessoas diariamente. A verdade é que os dados epidemiológicos recentes mostram um crescimento no número de casos e consequentemente de mortes no Brasil, e isso se deve principalmente à circulação das subvariantes da ômicron BA.4 e BA.5, que são mais transmissíveis. A boa notícia é que estudos mostram que graças à vacinação, essas subvariantes têm suas ações atenuadas, gerando menor quantidade de casos graves e uma infecção com menor tempo de duração.
Com o cenário da volta à “normalidade”, boa parte da população, além de relaxar as medidas de proteção, também tem esquecido de voltar aos postos de saúde para completar o seu esquema vacinal, ou tomar as doses de reforço já disponíveis. Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil aplicou mais de 450 milhões de vacinas contra o Coronavírus desde o início da vacinação. Mais de 91% da população recebeu pelo menos uma dose do imunizante, cerca de 85% está completamente vacinada (receberam as duas doses) – e apenas 53% da população vacinável tomou a dose de reforço, chamada popularmente de terceira dose.
Segundo a enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem da faculdade Anhanguera, Anne Oliveira, todas as pessoas elegíveis devem tomar quantas doses de vacina estejam disponíveis e sejam recomendadas pelas autoridades de saúde. A vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação da Covid-19. “A pandemia não acabou e, por isso, é importante que as pessoas tomem todas as doses das vacinas e cuidem das medidas de proteção, principalmente para aquelas que pertencem aos grupos de risco. Os imunizantes funcionam em altas taxas na redução de casos graves, internações e mortes por Covid, mas não necessariamente evitam a transmissão e o contágio”, explica.
A vacina foi a grande responsável pela diminuição das taxas de internação (casos mais graves) e óbitos no Brasil, o que trouxe um cenário de controle da pandemia. “Para continuar com esse resultado, é importante que as pessoas completem as doses da vacina”, pontua a docente.
E é por conta dessa “redução” da proteção contra o vírus que muitas cidades e estados do país estão oferecendo o “segundo reforço”, popularmente chamada de quarta dose – inicialmente para profissionais de saúde, idosos e pessoas imunossuprimidas, estendendo gradualmente a proteção até para quem está na casa dos 30 anos.
“Tão importante quanto tomar a terceira dose da vacina contra a Covid-19, o chamado reforço vacinal, a quarta dose (D4), ou segundo reforço, é uma recomendação expressa do Ministério da Saúde, alinhada à orientação da Organização Mundial da Saúde, para garantir maior proteção aos grupos que possuem a imunidade naturalmente mais baixa. A recomendação é que a imunização seja feita com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, quatro meses após a aplicação do primeiro reforço”, orienta.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância.
Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.
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Sobre a Kroton
A Kroton nasceu com a missão de transformar a vida das pessoas por meio da educação, compartilhando o conhecimento que forma cidadãos e gera oportunidades no mercado de trabalho. Parte da holding Cogna Educação, uma companhia brasileira de capital aberto dentre as principais organizações educacionais do mundo, a Kroton leva educação de qualidade a mais de 1 milhão de estudantes do ensino superior em todo o País. Presente em 1.672 municípios, a instituição conta com 124 unidades próprias, sob as marcas Anhanguera, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar e é, há mais de 20 anos, pioneira no ensino à distância no Brasil. A Kroton possui a maior operação de polos de EAD no país, com 2.517 unidades, e oferece no ambiente digital 100% dos cursos existentes na modalidade presencial. Com a transmissão de mais de 1.000 horas de aulas a cada mês em ambientes virtuais, a Kroton trabalha para oferecer sempre a melhor experiência aos alunos, apoiando sua jornada de formação profissional para que possam alcançar seus objetivos e sonhos.
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